Bem, eu não sei qual é a vossa relação com a matemática. Mas a minha é terrível ! Não gosto nada, nada, nada. Aliás, acho mesmo que somos incompatíveis.
A história não é de agora, já vem de uns aninhos atrás ... Desde o meu 7ºano, altura em que mudei de professora e desde aí foi sempre a complicar, até ao 9ºano nunca soube o que era ter uma positiva a matemática . Entretanto fui para o secundário, e com muita paciência principalmente do professor, a coisa foi indo. Nada de notas elevadíssimas, mas era o suficiente. Típico português.
A coisa voltou-se a complicar quando fiz a especialização. Depois de duas ou três frequências muito fraquinhas, lá fui ao maldito exame. Maldito sim, porque correu mal. Até que me enchi de coragem e estudei, estudei, estudei e à ultima oportunidade, taruuuz... um belo 15 ( sim, eu sou mesmo assim. Preciso de alguma pressão.)
Quando tudo parecia um conto de fadas, pumba!, nada de equivalências e mais uma vez a maldição da matemática.
A professora é brasileira ( juro do fundo do coração que não tenho nada contra os brasileiros) Podia ser uma vantagem Ah e tal, os brasileiros tem aquela maneira de falar cativante, são doces, alegres... Isto vai ser giro ! Giro ? o tanas !! A mulher fala de uma maneira ,brasileiroportuguespanhol, e eu não percebo nada. E claro, quanto aos exercícios, zerinhos !
Basicamente a senhora escreve os exercícios no quadro, fala muito rápido e resolve-os. Aqui a macaca fica apenas com cara de parva a olhar . Resumo da história: comecei a achar aquilo tão maçador que desisti de ir ás aulas. E o giro disto ? quinta-feira há frequência !!
Mas há quantidade de gente que anda ali há tempos a fazer aquela cadeira, suspeito que não sou a única.
Matematicando, em média somos uns 100 alunos na sala de aula. Já me alertaram que em dias de frequência são 3 salas cheias. Pressuponho que o problema não esteja só em mim ...
Agora, a sorte disto é que a próxima matéria é estatística. E no meio disto tudo, i love estatística !
E tenham uma boa-tarde, isto é apenas um desabafo de alguém que deveria estar a assistir à aula de matemática mas preferiu ficar em casa, no quentinho e a comer chocolates.
